O Rio Grande do Sul foi o primeiro estado do Brasil a aderir a nova identidade nacional que adota o número de inscrição do Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) como “registro geral, único e válido para todo o país”. O documento também incorpora um QR Code, que pode ser lido por qualquer dispositivo apropriado, como um smartphone, para permitir a validação eletrônica de sua autenticidade, bem como saber se ele foi furtado ou extraviado. A nova versão do documento de identificação servirá também de documento de viagem, devido à inclusão de um código de padrão internacional chamado MRZ, o mesmo usado em passaportes.
Em emissão desde o dia 26/07, o estado do Rio Grande do Sul emitiu até o dia 10 de novembro, 33392 novos documentos, e entregou 26324 mil. “Há pessoas que não foram ainda apanhar o documento”, conta CIO-Chefe da Divisão de Tecnologia da Informação do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul, André Luiz da Silva Assis. O executivo vai falar mais sobre o case da identidade nacional única no Smarter Cities & Digital ID – Forum, que acontece nos dias 16 e 17 de novembro, e terá cobertura especial do portal Convergência Digital.
Assis diz que a integração e a validação com a Receita Federal segue sendo desafiante. “Não é uma tarefa simples fazer um único banco de dados, mas é ação necessária. A obrigação geral do uso da nova identidade nacional fica a partir de 2032. É um exercício para termos uma base única no Ministério da Justiça”, contou o CIO. No caso do Rio Grande do Sul, a NEC tem sido parceira desde 2006. A adesão dos estados segue em curso. Já aderiram Acre, Goiás, Minas, Paraná, Brasília. Mas estados como São Paulo e Rio de Janeiro ainda não aderiram.
Fonte: Convergência Digital